Feliz 2011 para todos nós!!! Demorei a postar aqui, mas vamo que vamo... Essas são duas poesias que escrevi já faz alguns anos e compartilho agora... Abraços!
Eu o vi voando
Minúsculo, asas pequenas
Nada perigoso,
Apenas fazia um barulho
Que me incomodava
Rapidamente, sem pestanejar
Quando passou na minha frente
Atirei as duas mãos
de encontro ao inseto
Não morreu, passou raspando
Não consegue mais voar
Tenta desesperadamente
Subir pelo vidro da janela
Pôr(pus) fim, a sua liberdade
Tentando, vi
Mas nada fiz
O asfalto
Um garotinho com
Roupa que combina
Boné e bermuda, vermelha
Camiseta e tênis, amarelo
Não está assim por vaidade
Não vê ninguém ao seu lado
Corre
Nessa vida, nasce rodopiando
Parando em algum lugar
Nada de berço ou cama quente
Asfalto
Sólido, solitário
Coisa de gente que cresce só,
Guerreiro que ama, xinga, grita
Bate
O pó
Um comentário:
branquinho,meu parceiro..lembro desses poemas de data!!
Muito bom,incrível a capacidade de percepção dos seus poemas cronicamente crônicos...resumindo...bonito demais!Dô Valor!
abraço
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