quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Flores de Maio

Olhando agora para a flor de maio da sala da minha casa, coloco aqui a letra da música " Flores de Maio", minha e do meu irmão Heitor Branquinho.

Flores de Maio

Heitor Branquinho

Hugo Branquinho

Quando chega rouba toda a minha atenção

Some o ano todo volta logo após o verão

Amarela, rosa, avermelhada, multicor

Perfeição do amor

O melhor presente que se pode receber

O mais belo sentimento chega a florescer

Quem não quer mais nem saber chega a se encantar

Quando surge na cor branca para variar

Desviam o olhar

Todo mundo espera azul aparecer

Querem ver pra crer

Flores de maio vêm mostrar

que todo amor vale a pena se for sincero

Por isso sempre espero

Ela é carioca mas chegou lá no Japão

Todo velho mundo se rendeu a emoção

De ver surgir a flor

Que dá cor à estação

Do amor: a perfeição.

Sonhar!!!

Essa é a letra de uma das primeiras músicas que compus, ainda na adolescência. Gosto muito dela. Letra minha e música em parceria com meu grande amigo, Thales Mendonça!

Sonhar

Sonhar e nunca mais

Pensar em tudo

Sonhar com tudo que virá

Nunca é muito forte pra pronunciar

Pensar é muito bom antes de falar

Deixe que a vida passe sem se preocupar

Com os danos e enganos que virão

Relutar com os dedos ante os olhos

E sons de gente a gritar

Acordar com o sol, relutar com os dedos ante os olhos

E sons de gente a gritar.

Nunca deixe o nunca te segurar,

Não deixe de sonhar

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Feliz 2011 para todos nós!!! Demorei a postar aqui, mas vamo que vamo... Essas são duas poesias que escrevi já faz alguns anos e compartilho agora... Abraços!


Eu o vi voando

Minúsculo, asas pequenas

Nada perigoso,

Apenas fazia um barulho

Que me incomodava

Rapidamente, sem pestanejar

Quando passou na minha frente

Atirei as duas mãos

de encontro ao inseto

Não morreu, passou raspando

Não consegue mais voar

Tenta desesperadamente

Subir pelo vidro da janela

Pôr(pus) fim, a sua liberdade

Eu o vi, tentando

Tentando, vi

Mas nada fiz


O asfalto

Um garotinho com

Roupa que combina

Boné e bermuda, vermelha

Camiseta e tênis, amarelo

Não está assim por vaidade

Não vê ninguém ao seu lado

Corre

Nessa vida, nasce rodopiando

Parando em algum lugar

Nada de berço ou cama quente

Asfalto

Sólido, solitário

Coisa de gente que cresce só,

Guerreiro que ama, xinga, grita

Bate

O pó